quarta-feira, 24 de outubro de 2018

POEMINHA

Hoje eu tenho um baú grande de estrelas para te oferecer.
Do outro lado, levo também um punhado de rosas de todos os matizes.
Sabe por que? O sangue voltou a jorrar nas minhas veias e também, meu amor, a lua está linda... só falta ter bochechas de tão redonda.
Nem tudo no mundo me leva a morte. As vezes penso que a vida é como um grande oceano, a gente cai lá no fundo, mas de repente vem à tona por um titico de nada.
Não há na vida, explicações para mergulhar tão fundo e depois voltar.
A única coisa que acontece para viver é saber que até as ostras sofrem para ficar tão lindas, porque com a gente seria diferente?

Ps: Não quero escrever nada sobre política ou sobre catástrofes. Já existe muita gente colocando lenha na fogueira!





Maria Helena Junqueira
24 de outubro de 2018

quarta-feira, 19 de setembro de 2018


A LEI INEXORÁVEL

Perdi o eixo
Perdi o eco
Perdi o prumo
Perdi a fala que deveria falar no palco desta vida.
Também, quem mandou você morrer...
Agora contemplo a minha mãe com dificuldades para encerrar sua missão.
Não sei até se vou primeiro, mas tenho medo.
A morte não manda aviso prévio, e ninguém sabe o seu momento.
Sou deprimida há quarenta anos.
Minha luta não tem sido fácil. Minha mãe não dá um passo sem o auxílio de acompanhantes. Certamente ela também vai para o céu.
O que farei eu sem os dois. Sei que toco a minha vida direitinho, mas não sei se aguentarei vê-la morta. Cometi muitos erros com ela, e não desconheço as nossas desavenças. Fico pensando em entrar no apartamento vazio, mas já ouvi profissionais dizerem: “Ligue a TV”, como se uma TV substituísse a presença da mãe.
Já foi cantado em verso e prosa, que é impossível ser feliz só. Deus que nunca me faltou, há de dar um jeito, por mais medo que eu tenha. Tenho muito tempo de análise, trato desse problema com vários psiquiatras e eu não sei, eu nunca saberei lidar com o fim de qualquer coisa, nem com o fim de uma rosa branca.
Comecei a frequentar o Freud Cidadão há mais de seis anos e meio, e me lembro que eu enchia  folhas de um monte de coisas alegres e pintava com o dedo indicador. Como seria bom se eu pudesse pintar também, deste jeito meu psiquê e a minha alma. É a maior Quimera que tenho na minha vida.


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Maria Helena Junqueira Reis, 
setembro de 2018.

terça-feira, 11 de setembro de 2018

QUE PENA QUE NÃO TEMOS UM SUPERMAN...

Ô glória seria se tivéssemos um Superman. Todos dormiríamos absolutamente tranquilos: sem pensar na Guerra da Faixa de Gaza, no Iraque, no Afeganistão e, principalmente, nas guerras subliminares. Nossa cabeça poderia ficar livre de facada, de cadeia, de prisioneiro, de eleição. O Superman iria resolver era tudo no mundo. Particularmente, amei o último filme dele que deu origem a uma canção chamada: "Can you read my mind".

Os americanos podem ter todos os defeitos do mundo, mas eu sou da geração do Burt Bacharach, que fez e cantou uma linda música chamada: "What the world needs now is love" e outras tantas realçando o amor. Por sorte peguei no meu laptop o show que ele deu na Casa Branca na época do Obama. Me emocionei demais, não via foto dele há anos e ele já está indo, cabecinha branca como tantos outros da minha geração. Acho que estou mesmo é ficando velha, melancólica e saudosista. Dizem que o consolo dos idosos é a sabedoria e a experiência. Depois que você já fez todas as mancadas do mundo vem dar esse consolo. Aliás, o meu querido psiquiatra, Dr. Henri Kaufmanner, diz que tudo é fruto de escolha. Eu brigo com ele há 25 anos para provar que não é. O que a gente sabe da vida quando se é jovem. Ainda mais quando se lê revistas de amor, tipo Capricho, eu lia Capricho, e no final acabava sempre num amor eterno.

A TV veio com as belíssimas novelas, assistia tudo até um dia que eu ouvi um senhor ator falar: "não vou declinar o nome por uma generosidade" (Ele disse: "novela é o teatro dos pobres"). Cortei as novelas para assistir jornais de TV, foi pior. Às vezes eu gosto mesmo é da noite, quando todos dormem e eu viajo nas estrelas, nas constelações e nos planetas, querendo muito que apareça o Superman.

Maria Helena Junqueira
Setembro/2018


POEMA LIVRE

Eu quero amanhecer com a aurora, se isto não for pedir muito.
Eu também quero morrer o dia, se isto não for pedir demais.
Quero que minhas cinzas sirvam para o nascer das rosas brancas ou coisa que o valha.

Quero, depois da minha morte, que os anjos venham me buscar, e quero ver a luz do sol lá de cima, que é o lugar onde quero morar!


Maria Helena Junqueira
Setembro/2018

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quarta-feira, 5 de setembro de 2018

VALE A PENA VIVER?

Depois de uma semana duríssima, acordei alegre vendo o céu azul e as minhas andorinhas. Me arrumei e vim para o Freud. Na porta do apartamento eu vi a foto da tragédia do Japão, a pior dos 25 anos, comecei a esmorecer um pouco. Eu pensava em escrever uma coisa completamente diferente, eu pensava em escrever que apesar de tudo, vale a pena viver. Doce ilusão. Tudo uma quimera. Luto há 40 anos contra o quadro depressivo profundo e não veio, da parte de ninguém, quem passasse a mão na minha cabeça. Apenas coices, não recebi nem do doutor Henri Kaufmanner um alento. Se eu tiver uma chaga no peito, mostrando tudo o que já sofri em carne viva, talvez alguém nesse mundo poderia suspeitar que eu sofro. Mas não, nem desconfiam. Acham até que eu sou de aço inoxidável, até aço inoxidável arranha. Meu coração está para lá de machucado, desde a minha infância. Vale a pena viver?
Talvez por isto volta e vem a minha cabeça, o monólogo de Hamlet de Shakespeare. Parece, e não sou paranóica, que o mundo de hoje não gosta de te ver feliz, pelo contrário. Gosta de ver você no esgoto, a tal da luta antimanicomial só serve mesmo é para tolos, nunca participarei de algo dela. Fui internada em novembro do ano passado e vi as benécias profetizadas por esse tal de Paulo Delgado, e olha que pelo menos desta vez eu não fiquei no pior dos andares como foi na primeira vez, aos 27 anos de idade.
Pergunto, a quem quiser ler este texto, onde estão os meus sonhos? Onde está a minha vida? A minha alegria? Acabou tudo, se é que algum dia existiu. A vida é apenas um montinho de areia na palma da mão e que vai escorrendo pelo meio dos dedos e quando você menos percebe, a sua mão está vazia.
Minha mãe está com 93 anos, incapaz de dar um passo sem ajuda. Deus sabe que se eu pudesse eu dava o resto da minha vida para ela, porque tenho horror desse século medíocre, desse século do engodo, do descaso, do sofrimento que as pessoas mesmo fazem. Mas é isso que o ser humano quer, por fogo na fogueira. Eu, que sou uma idiota, não passo de nada mais do que isso, tento, ou já tentei muito nesses quase 7 anos que eu estou aqui, tudo.
Sinto muito, eu não quero continuar mais. Vou levar a vida como uma rickettsia, o menor dos microorganismos, e deixar o mundo para lá.



Maria Helena Junqueira Reis
05 de setembro de 2018

terça-feira, 28 de agosto de 2018

A ERA DA BARBÁRIE

Como está valendo pouco a vida humana. Ontem mesmo, fiquei sabendo para variar que mendigos de rua são queimados em São Paulo, Belo Horizonte, em todo lugar. Parece que vai atrapalhar a paisagem. Eu não fui e nem pretendo ser convocada para ser jurada no juízo final, DEUS, PORÉM, ESTÁ VENDO TUDO. Nos deu o livre-arbítrio, então cada um que faça o que quiser, mas pague pelas consequências. Digo mais, Deus não é um bobo, os sinais que ele tem dado para nós são mais do que suficientes para a gente ficar alerta, mas quem tem temor de Deus? Ninguém! Eu aprendi a ter temor de Deus através do meu sofrimento, abaixei a minha cabeça para reconhecer que eu não sou nada, apenas um grãozinho de areia espalhado num universo que se expande todos os dias.

Muitas vezes me sinto uma idiota fazendo o meu blog, me sinto como diz a bíblia, guardada as devidas instâncias: "jogando pérolas para porcos".

Não compreendo nada, o grande Sócrates, depois de estudar a vida inteira, deixou escrito: "só sei que nada sei", eu é que vou saber de alguma coisa? Perdoe-me leitores, eu já estou parecendo com aquela expressão do Carlos Drummond de Andrade no seu livro Fala Amendoeira, quando ele diz: "estou no sabugo da alma".

AGOSTO/2018
Maria Helena Junqueira


quinta-feira, 23 de agosto de 2018


O PALHAÇO

Quer alguém mais triste no circo do que o palhaço... Voce já pensou por que  ele coloca aquela pintura parecendo que está feliz... Conheço até crianças, que não são poucas, que não gostam de ir ao circo por causa do palhaço.
Eu sou um palhaço que tenta fazer as pessoas sorrirem, mas não me esqueço que nem Jesus conseguiu agradar a todo mundo. Estou no Freud já vai pra 7 anos, e acho que daqui eu não posso sair nunca mais. Não é...

É indescritível um hospital psiquiátrico e o Freud cidadão, e eu já fui internada 9 vezes. Hospital psiquiátrico tem grade, cama amarrada, tem sossega leão e etc. Eu estava a meio ano da minha formatura no curso de Direito na Universidade Mackenzie quando me jogaram no hospital psiquiátrico Santa Maria.  Eu tinha sonhos, eu queria ser promotora de justiça. Fui parar na ala dos indigentes loucos na época do doutor Mendonça.
Meu pai, que já é falecido, me ajudou demais: ele foi meu pai, minha mãe, meu incentivador e acima de tudo meu amigo. Ele ia todas as vezes que eu era internada me visitar com um sanduíche de salame que sabia que eu gostava, e uma coca cola. E ele, que nem fumava, ainda me dava um pacotinho de cigarro.
Quando eu saí a última vez do hospital André Luís eu senti algo pior do que a depressão: o abandono. Eu sabia, contudo, que Deus não ia me faltar. De fato, saí de lá, estou cuidando das minhas coisas tudo direitinho sem precisar de A. T., muito menos de álcool. Nunca coloquei um cigarro de maconha na boca.
Acho que o meu crime foi um só: eu ter nascido. Entendo a tristeza do palhaço, como ninguém porque eu ainda sou um palhacinho. Não sei de quase  nada, mas minha coisa mais prazerosa é fazer as crianças sorrirem. Eu fantasio até de coelho de páscoa!
Sou pascaliana, como falei no último blog, mas a vida nos dá dons e nós não podemos enterrá-los. Como diria o filósofo John Lock: “não entendo como as pessoas ficam paradas e morrendo, porque tem pernas para andar mas não tem asas para voar”.
Maria Helena Junqueira Reis
Agosto de 2018

segunda-feira, 6 de agosto de 2018


Como dizia o filósofo e cientista francês Blaise Pascal: "eu sou o infinito e o nada".
Vamos ser o nada juntos?

Maria Helena Junqueira Reis
Agosto/2018

segunda-feira, 30 de julho de 2018

Estamos sós
Estamos nus
Sem saber exatamente o que estamos fazendo no planeta azul,
Que é tão ínfimo diante do universo infinito
Deste mundo não levamos nem a roupa do corpo, se não cremos em algo superior ficamos loucos
Por que corremos tanto?
Por causa do dinheiro, do poder, ninguém vai levar nada disso não, minha gente
Eu sublimei tantas coisas que hoje não preciso de quase nada para ser feliz.
Tenho certeza de que Deus me ama, me protege e me conduz, mas eu fico muitas das vezes em uma solidão que nem tem nome, não sinto falta de sexo, nem nada disso, tenho vontade de rever meu pai que morreu há mais de seis anos e de ver o pai Eterno que vai me dar o abraço definitivo.
Não importo com mais nada, a música clássica é minha companhia, principalmente as de Frédéric Chopin, quando ouço a polonésia helóica sinto que vale a pena viver. Aí eu fico no meu cantinho lendo bons livros, boa literatura, lendo biografias de vários físicos e astrofísicos, embora minha formação não tenha absolutamente nada a ver com isso. Não sou só órfã de pai, sou órfã também de Carlsagan, que fez uma série inesquecível na TV, destrinchando as coisas mais complicadas do universo.
Infelizmente morreu de leucemia.
Apostava na era de aquárius, uma era de paz e isso não aconteceu, pelo contrário, a gente viu que: guerras, conflitos, crianças sendo jogadas como se fossem uma bola de futebol.
Sei que eu sou apenas um pedacinho de areia perdido no universo que está em contínua expansão, mas ouso dizer: ELE ESTÁ VOLTANDO, como diria meu pai "Deus é o senhor da história".
Quando ele falava assim eu continuava, nossa vida pode durar 200 anos, parecer enorme, mas para Deus é um estalar de dedos.
Somos como estrelas que ainda brilham, mas já estão mortas.

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Maria Helena Junqueira Reis
30 de julho de 2018

terça-feira, 10 de julho de 2018

QUAL É O SEU PREÇO

Tenho 66 anos e vejo a cada dia que todo mundo tem seu preço. Acho que a minha doença mental advém exatamente daí, eu não tenho preço. Tudo que já apareceu na minha vida eu recusei. Que pena que o mundo é assim. Não sei para onde, nem para qual lugar a população mundial vai levar a grana. Quando estiver a sete palmos do chão, aonde que vai ficar a grana? Parece que os egípcios mumificavam e deixavam nos sarcófagos as preciosidades, mas não adianta chorar, torcida brasileira! É triste ver esta realidade até as pessoas usam carros maravilhosos para reforçar o ego, roupas caríssimas, tudo porque? Para ficarem cada dia mais "up". Aí, minha gente, ô dureza, você hoje não sabe em quem confiar mais nada, todo mundo de olho. Morei em São Paulo, capital, vários anos e os paulistanos me perguntavam: o que você tem para oferecer para ser minha amiga? Graças ao bom Deus, retornei à Minas Gerais, aqui ainda tenho lugar, e são poucos, mas eu achei. Hoje faço parte da família Freud. Aprendi tanta coisa que eu não sei mais nem enumerar, encontrei até AMOR. Quem falou para me dirigir à família Freud foi o doutor Henri Kaufmanner, meu analista há 25 anos. Agora eu tenho certeza que eu nunca tive, nem nunca terei um preço.

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Maria Helena Junqueira
10 de julho de 2018

terça-feira, 3 de julho de 2018

O MAL ESTAR DA CIVILIZAÇÃO NA SOCIEDADE PÓS-MODERNA

Não sei bem qual a razão dos profissionais do psiquê darem tanta importância ao texto de Freud sobre o mal-estar da civilização, escrito há muitíssimo tempo atrás. O importante é perceber o mal-estar da civilização pós-moderna. Só assim os profissionais da área poderão fazer um trabalho melhor com seus pacientes. O mundo de hoje é globalizado, chove informação para todo lado, traumas e perdas para todo os lados. O que que o psicanalistas estão fazendo? Preocupados com problemas sexuais da criança. Fico pensando o que será que vai sobrar para a meninada. O planeta devastado, as pessoas incrédulas, esperando algo que já escrevi neste blog, que se chama o "pulo do gato". Enquanto isso, grandes estadistas são completamente loucos, mandam no mundo inteiro e está tudo bem. O Trump, por exemplo, ele mesmo já contou a história dele, ele é um empreendedor, não está preocupado com nada, se não faturar. Aliás, não é só o Trump, é a humanidade inteirinha, quem não tem dinheiro está n'água. A indústria farmacêutica, e eu falo isso porque sou advogada e conheço o código tributário nacional, é proibido bi-tributação, mas se você for da farmácia, está lá escrito: imposto federal, estadual, municipal e outros. Eu mesma, qualquer dia desses, não vou mais poder comprar remédio, o jeito vai ser juntar comprimido, jogar azeite de oliva e sal, salsinha e cebolinha picadinha e comer. Não sei mesmo, gente, como eu vou fazer, nem como o brasileiro vive. Se por acaso o Brasil ganhar a copa do mundo as pessoas não devem esperar ver a cor do "bicho", então a saúde, educação, etc, estão fora do jogo, e aí sim, acabou a copa.

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Maria Helena Junqueira
Julho de 2018

quinta-feira, 14 de junho de 2018

AS AMIZADES

AS AMIZADES

Assisto um tanto alegre a amizade de dois chefes de Estado que há pouco eram inimigos mortais. Porém, sou mineirinha e mineiro é desconfiado. Não sei o que que vai acontecer. Só falta agora o ditador da Córeia e o presidente dos USA, ele ver os jogos do campeonato mundial de futebol na Rússia e tomar cafézinho na mesma mesa.
Mineiro, gente, é um bicho difícil, para ilustrar a história, conto-lhes uma piada, muito conhecida em Minas Gerais. Dois mineiros estavam sentadinhos na grama, passou um boi voando. Ninguém falou nada, depois outro boi passou voando, isso aconteceu umas quatro vezes. Aí um mineiro virou para o outro e disse: "acho que a casinha deles é pra lá". Daí vocês podem concluir a minha desconfiança. Morei em São Paulo capital por muitos anos. Não perdi nem o meu "uai" e continuo só observando.
As amizades, hoje em dia, são estranhas, tudo depende do que que você tem a oferecer. E é por isso que aguardo ansiosamente o que que o norte-coreano e o Trump querem um do outro, porque amizade gratuita só de pai e mãe.



Maria Helena Junqueira Reis
Junho de 2018, Os dois profundamente calmos

segunda-feira, 4 de junho de 2018

O controle da internet

Li e ouvi comentários que em Brasília estão querendo criar lei para controle da internet. Estudo este assunto desde 1990. Foi meu objeto de dissertação na Universidade Federal de Minas Gerais e posterior publicação pela livraria e editora Del Rey. No meu humilde entender, tentar conter a internet é missão impossível. Já escrevi, em outra oportunidade, sobre a caixinha de Pandora, figura mitológica grega que continha tudo que havia de ruim. A norma era a seguinte: não abrir a caixinha de Pandora, mas um dia alguém abriu e saiu de lá tudo, inclusive a esperança. Não discuto a validade da internet, mas o ser humano onde coloca a mão, ou coloca para o bem ou para o mal. O nosso código penal brasileiro é de 1940 com pouquíssimas modificações.
Vejo a dificuldade maior com os hackers, que são inteligentíssimos e que não vai ser uma lei que vai freá-los, eles criarão outro jeito de fazer o que fazem. Imaginem que eles influenciam o mundo, para o bem, nunca.
Esperar votação de câmara, senado, sanção presidencial, aí meus colegas, eles já bolaram uma outra alternativa.
Vamos ver o que vai virar esse angu de caroço.

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Maria Helena Junqueira Reis
Junho de 2018