segunda-feira, 30 de julho de 2018

Estamos sós
Estamos nus
Sem saber exatamente o que estamos fazendo no planeta azul,
Que é tão ínfimo diante do universo infinito
Deste mundo não levamos nem a roupa do corpo, se não cremos em algo superior ficamos loucos
Por que corremos tanto?
Por causa do dinheiro, do poder, ninguém vai levar nada disso não, minha gente
Eu sublimei tantas coisas que hoje não preciso de quase nada para ser feliz.
Tenho certeza de que Deus me ama, me protege e me conduz, mas eu fico muitas das vezes em uma solidão que nem tem nome, não sinto falta de sexo, nem nada disso, tenho vontade de rever meu pai que morreu há mais de seis anos e de ver o pai Eterno que vai me dar o abraço definitivo.
Não importo com mais nada, a música clássica é minha companhia, principalmente as de Frédéric Chopin, quando ouço a polonésia helóica sinto que vale a pena viver. Aí eu fico no meu cantinho lendo bons livros, boa literatura, lendo biografias de vários físicos e astrofísicos, embora minha formação não tenha absolutamente nada a ver com isso. Não sou só órfã de pai, sou órfã também de Carlsagan, que fez uma série inesquecível na TV, destrinchando as coisas mais complicadas do universo.
Infelizmente morreu de leucemia.
Apostava na era de aquárius, uma era de paz e isso não aconteceu, pelo contrário, a gente viu que: guerras, conflitos, crianças sendo jogadas como se fossem uma bola de futebol.
Sei que eu sou apenas um pedacinho de areia perdido no universo que está em contínua expansão, mas ouso dizer: ELE ESTÁ VOLTANDO, como diria meu pai "Deus é o senhor da história".
Quando ele falava assim eu continuava, nossa vida pode durar 200 anos, parecer enorme, mas para Deus é um estalar de dedos.
Somos como estrelas que ainda brilham, mas já estão mortas.

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Maria Helena Junqueira Reis
30 de julho de 2018

terça-feira, 10 de julho de 2018

QUAL É O SEU PREÇO

Tenho 66 anos e vejo a cada dia que todo mundo tem seu preço. Acho que a minha doença mental advém exatamente daí, eu não tenho preço. Tudo que já apareceu na minha vida eu recusei. Que pena que o mundo é assim. Não sei para onde, nem para qual lugar a população mundial vai levar a grana. Quando estiver a sete palmos do chão, aonde que vai ficar a grana? Parece que os egípcios mumificavam e deixavam nos sarcófagos as preciosidades, mas não adianta chorar, torcida brasileira! É triste ver esta realidade até as pessoas usam carros maravilhosos para reforçar o ego, roupas caríssimas, tudo porque? Para ficarem cada dia mais "up". Aí, minha gente, ô dureza, você hoje não sabe em quem confiar mais nada, todo mundo de olho. Morei em São Paulo, capital, vários anos e os paulistanos me perguntavam: o que você tem para oferecer para ser minha amiga? Graças ao bom Deus, retornei à Minas Gerais, aqui ainda tenho lugar, e são poucos, mas eu achei. Hoje faço parte da família Freud. Aprendi tanta coisa que eu não sei mais nem enumerar, encontrei até AMOR. Quem falou para me dirigir à família Freud foi o doutor Henri Kaufmanner, meu analista há 25 anos. Agora eu tenho certeza que eu nunca tive, nem nunca terei um preço.

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Maria Helena Junqueira
10 de julho de 2018

terça-feira, 3 de julho de 2018

O MAL ESTAR DA CIVILIZAÇÃO NA SOCIEDADE PÓS-MODERNA

Não sei bem qual a razão dos profissionais do psiquê darem tanta importância ao texto de Freud sobre o mal-estar da civilização, escrito há muitíssimo tempo atrás. O importante é perceber o mal-estar da civilização pós-moderna. Só assim os profissionais da área poderão fazer um trabalho melhor com seus pacientes. O mundo de hoje é globalizado, chove informação para todo lado, traumas e perdas para todo os lados. O que que o psicanalistas estão fazendo? Preocupados com problemas sexuais da criança. Fico pensando o que será que vai sobrar para a meninada. O planeta devastado, as pessoas incrédulas, esperando algo que já escrevi neste blog, que se chama o "pulo do gato". Enquanto isso, grandes estadistas são completamente loucos, mandam no mundo inteiro e está tudo bem. O Trump, por exemplo, ele mesmo já contou a história dele, ele é um empreendedor, não está preocupado com nada, se não faturar. Aliás, não é só o Trump, é a humanidade inteirinha, quem não tem dinheiro está n'água. A indústria farmacêutica, e eu falo isso porque sou advogada e conheço o código tributário nacional, é proibido bi-tributação, mas se você for da farmácia, está lá escrito: imposto federal, estadual, municipal e outros. Eu mesma, qualquer dia desses, não vou mais poder comprar remédio, o jeito vai ser juntar comprimido, jogar azeite de oliva e sal, salsinha e cebolinha picadinha e comer. Não sei mesmo, gente, como eu vou fazer, nem como o brasileiro vive. Se por acaso o Brasil ganhar a copa do mundo as pessoas não devem esperar ver a cor do "bicho", então a saúde, educação, etc, estão fora do jogo, e aí sim, acabou a copa.

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Maria Helena Junqueira
Julho de 2018