segunda-feira, 31 de outubro de 2016

AS ESTRELAS 

Desde pequena meu pai me ensinou a beleza do cosmos.Colocava em noites de lua escondida todas as constelações estrelas e planetas. Com o passar do tempo eu fui me aprofundando nisso e comecei a ler coisas de astrônomos e astrofísicos, a beleza da vida destes homens é uma coisa  fantástica.
Já pensei também que DEUS cochicha no ouvido de gente pura esse tipo de conhecimento.
A vida nos ensina a cada dia o quanto DEUS nos ama. Anoite a maravilha cósmica e durante o dia vem os raios de sol que é a nossa estrela maior estrela de quinta grandeza que aquece o planeta faz com que os raios acordem os pássaros põem os verdes nas plantas e o azul do céu. Meu pai foi engenheiro montou o laboratório de astronomia lá na serra da piedade e até hoje cinco anos depois da morte dele eu olho para o cosmo escolho um planeta e sinto que ele está me olhando.
Como diz o epitáfio de astrônomos anônimos encontrados no século XVl, e que trago para mim no fundo do meu coração e que quero lançar aqui para vocês que eventualmente me lerem, quem ama estrelas na vida não tem medo da escuridão da noite.

Maria Helena Junqueira Reis 
31 de outubro de 2016 

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

LEMBRANÇAS

                                                             LEMBRANÇAS 

 Era uma segunda feira como as outras, e eu cansada, como muitos problemas, resolvi sair e resolvi pendências brinquei também com meu sobrinho João. Fiquei sete horas na rua, deixando para trás, minha mãe e meu pai já muito idosos. 
O horário de Verão me era favorável, mas não para meu pai e minha mãe.
Senti no tempo passado fora saudades deles, do meu cantinho e de tudo mais que nos altos consta. 
Meu pai em uma cadeira de rodas a vários meses, se locomovendo com ajuda de pessoas dentro de um apartamento minimo. 
Senti-me mal e fui para o prédio onde moramos há 20 tantos anos.
Sinto já quando entro na lojas bancos ,um sentimento de orfandade. Isso é  indescritível e muito triste.Quando cheguei em casa, ou melhor no prédio, lá estava ele na cadeira de rodas no hall de entrada.
Quantas vezes na vida terei ele ... Ele não me xingou parecia apenas um pouco aflito pensando nas coisas que por ventura tivessem lhe acontecido.
Ah meu pai!!. A grande estrela da minha vida, estava ali a minha espera, e não foi uma vez só. 
Sempre cheio de carinho e perdão. 


                                                                                                                 

                                                     Maria Helena Junqueira Reis                                                       
  29 de janeiro 2007