sexta-feira, 13 de outubro de 2017

AGRADECIMENTOS

Primeiro à Deus, que me deu o dom da vida. Depois são tantos. À doutora Fátima Fenati, que é filosofa, psicóloga e psicanalista que um belo dia, há anos atrás, fazia um curso de psicanálise com o doutor Antônio Ribeiro. Ela contou pra ele a minha situação e ele disse: A única pessoa que eu posso indicar para ela voltar à vida é o meu genro, doutor Henri Kafmanner. Fui lá. Minha Nossa Senhora! A única coisa que eu conseguia falar é que eu tinha PMD. Ele dizia: Ninguém é só isso. Mas eu não enxergava mais nada. O doutor Henri pedia pra eu levar objetos para eu falar alguma coisa sobre eles. Pediu-me para comprar uma agenda, comprei. Eu morava na Barroca e tinha que pegar o ônibus para o Anchieta. Eu parava lá no Anchieta porque eu não sabia mais andar na rua. Meu pai depois começou a me levar. O doutor Henri sempre perguntava: O que o seu pai está fazendo aqui? E foi assim que comecei vinte e quatro anos de análise com ele. O doutor Henri nunca me deu moleza. Não foi nem uma e nem um minhão de vezes que subi a Avenida Brasil chorando copiosamente. Nesses vinte e quatro anos faltei quatro vezes. Eu chegava na Praça da Liberdade na hora do rush, esperava o 2103, que vinha lotado, e voltava para o Prado. Descia dois quarteirões e outras para chegar na rua Campos Elísios, onde eu morava. Ele era diretor do Galba Veloso e passava pelo meu caminho, mas nunca me deu carona nem em dias de chuva intensa. Com quatro sessões ele me deu um negócio do Freud que pelo amor de Deus. "O Mal Estar da Civilização". Chorei tanto que fui parar na Igreja do Carmo para o Padre de lá me ajudar. Passou. Ô coisa complicada essa tal de psicanálise, não há neurônio que aguente. Hoje através de uma aposta que fizemos estou ótima. Foi a primeira pessoa no mundo que acreditou em mim. Nosso relacionamento é assim: Bom dia, boa tarde, mais nada. Vou também agradecer ao mestre Ricardo Fenati, que me ajudou demais. Ricardo é filósofo, defendeu mestrado na federal e dá conferência pra tudo que é lado, até na TV. Um dia ele falou sobre a esperança. Foi lindo!
Ricardo e Fátima trouxeram ao mundo uma moça digna de aplausos. Maria Carolina Junqueira Fenati, e da Carolina e do marido nasceu a minha querida MARIA. Vou parar de escrever esse negócio porque não gosto de prolixidade. VIVA A VIDA! 

Maria Helena Junqueira Reis
Outubro de 2017



quarta-feira, 11 de outubro de 2017

DE VOLTA À ÉPOCA MEDIEVAL


O astrofísico americano Carl Sagan, já falecido nos prometeu a era de aquarius. Infelizmente isto não aconteceu, sobrou-nos o que? O mundo inteiro cheio de crack. O crack produz defuntos andantes espalhados para todo lado. Eles não querem nada com a VIDA. Saem em bandos sem se importar com absolutamente nada. Sábado passado, às quinze para às três da tarde, fui abordada  por dois crackeiros. Fiquei absolutamente pasma. Minha Nossa, o medo que eu senti foi algo descomunal.

Que poderia fazer, nada, falei apenas que sou advogada e trabalho muito como auxiliar de promotoria. Qualquer coisa era só telefonar para o Ministério Público Estadual e colocá-los na cadeia. Não tenho um pingo de dó, aprendi com o meu psicanalista a lutar, a ser uma guerreira, não entregar os pontos.

Hoje em pleno século XXI contemplamos mais e mais deixando seus filhos nas mãos das sábias babás ou naquelas escolas que ensinam cada coisa. Felizmente não tenho filhos. Não devo a ninguém, estou pensando seriamente em ir para Paris para à terra do Macron. A frança antes das guerras mundiais era o centro da cultura e tem muita coisa boa lá. Viva o meu futuro na terra de Macron!






MARIA HELENA JUNQUEIRA REIS
Outubro 2017









sexta-feira, 6 de outubro de 2017

O PRÊMIO NOBEL DA PAZ DE 2017


Foi anunciado hoje em Oslo o ganhador do Premio Nobel da Paz do 2017. O nome do ganhador só vai ser revelado daqui a 50 anos. Sabe-se que ele vem de ONGs de 100 países do mundo que lutam pelo fim da fabricação de armas nucleares. Isso tudo aconteceu depois das reuniões de cúpula e depois também das discussões entre Donald Trump e o nortecoreano Kim Jong-Un. Finalmente posso dormir. O mundo inteiro estava refém dos dois. As crianças devem saber disso porque o mundo é delas que estão chegando e não nosso que só temos porcaria na cabeça. Viva o Prêmio Nobel da Paz!








Maria Helena Junqueira Reis
Outubro 2017