Maria Helena Junqueira Reis, agosto de 2017.
sexta-feira, 11 de agosto de 2017
"Não trato de doentes, mas sim dos que sofrem."
Essa foi a primeira frase que ouvi a 24 anos atrás do meu analista, o Dr. Henry Kaufmanner. Apostamos que um dia ele me tiraria do buraco, temos uma parceria muito boa. Damos as nossas trombadas, mas ele sabe como me erguer. Ultimamente, como tenho visto casos complicadíssimos de psicanálise, aceitei, de bom grado, que ele fique janeiro inteiro na França. Alguém me contou que ele namora uma velha do cinema francês, que anda catando livro pela França afora até dar bolha no pé. Se encontra também com Jacques Alain Miller e outros que desconheço. Antigamente, quando ele falava que ia tirar férias de 30 dias, eu entrava em pânico. Agora, sei que é super necessário. Ele é mestre em psicanálise na UFMG e por aí vem a tese de doutorado. Tudo para mim. Não troco, não vendo, não distribuo, porque foi a melhor descoberta que tive na vida.
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