segunda-feira, 31 de julho de 2017

Meus Pais


Sou a segunda filha de uma família constituída de oito filhos. Todos foram criados com muita dificuldade. Graças a Deus saíram oito filhos de bem. Meu pai morreu e eu não sei porque ainda não consegui enterrá-lo. Ele era meu amigo, meu incentivador e fez o possível e o impossível por mim. Por causa dos meus problemas mentais. Hoje sou especialista em ciências penais pela Universidade Federal de Minas Gerais. Todos os meus irmãos tem curso superior. Minha mãe lavava, passava, cozinhava e meu pai era um professor da Escola de Engenharia da Federal. A vida do meu pai foi muito triste, mas ele conseguiu vencer o impossível. A minha mãe também. Me casei aos vinte e um anos e fui morar na capital de São Paulo. O casamento foi terrível até o dia que meu marido me devolveu para o meu pai. Voltei para Belo Horizonte com uma mão na frente e outra atrás e eles me acolheram mesmo assim. Passei bons momentos como filha única porque meus irmãos foram se casando. Confesso que errei muitas vezes com os dois. Agora a minha mãe está com noventa e dois anos de idade com insuficiência cardíaca e respiratória. Não sei como Deus vai resolver este caso pra mim, mas tenho muito medo de ficar só. Pena que a vida não é uma festa. Acredito, contudo, que Deus nos ama e é misericordioso e um dia nos encontraremos ressuscitados nesse infinito que não para de se expandir. 

Maria Helena Junqueira Reis
Belo Horizonte, 31 de julho de 2017.



terça-feira, 18 de julho de 2017

O destino de cada um de nós


   Comum é dizer que cada um nesse mundo têm um destino. As coisas ocorrem dependendo de país, de classe econômica, etc. Então, vamos falar sobre Johann Sebastian Bach. Ele foi um grande compositor, um grande artista, às vezes eu acho até que ele tinha uma conexão com Deus, quando ele compunha.
   Imaginemos que Johann Sebastian Bach tivesse nascido no Brasil, aqui ele teria o seguinte nome João Sebastião Bar e com certeza ao invés da música, ele teria um boteco onde beberia todas as cachaças. Quando o país não oferece oportunidades para seus habitantes, só dá isso. Evidentemente existem exceções, mas são poucas. A Europa está cheia de grandes músicos. O amor pela arte, seja ela musical ou mesma de pinturas. Poderíamos enumerar a grandeza de tudo isso. Mas, quando o país é pobre, não tem visão porque muita das vezes a fome predomina.
   Não sou uma crítica de artes, só sinto tudo isso. Se você tiver alguma ideia melhor, coloque nessa postagem. Ajudará muito e fará com que muitos pequenos, verem grandes artistas.

                                                                                       Maria Helena Junqueira Reis,
                                                                                               Julho 2017.