O infinito e a infinitude
Infelizmente, não vou tratar aqui do infinito cosmológico que é também bastante interessante. Talvez, mais interessante ainda daquilo que eu vou falar.
Se alguém te disser que o amor verdadeiro e puro for finito, desconfie disso. O amor, dentro destas características, é infinito. A bloguista fala isso pela própria vivência. Vive e viveu o amor puro, verdadeiro e infinito. Aliás, Charles Chaplin tinha toda razão, dizia ele: "O amor é a única sensação frustrante quando vamos caracterizá-lo em palavras, porque não existem palavras para expressar tudo aquilo que ele significa".
Tenho pena de quem nunca amou assim. São tantas músicas, tantos versos, tanta coisa que já foi dita na história Universal que eu gostaria de colocar aqui, mas não vou. Eu acho que Deus escreve no céu, no meio das estrelas, os nomes daqueles que são privilegiados neste tipo de amor e não se trata de doença, de transtorno bipolar afetivo, nem qualquer doença que a Escola Brasileira de Psicanálise tente encontrar um CID. Esse tipo de amor não se compra, não se vende, não é de ninguém além do par. Não digo que ele não deva ser lapidado como um diamante rosa. Mas, isso só compete aos interessados, que são os titulares do sentimento. Ninguém mais.
Encontrei, graças ao bom Deus, o privilégio de ver a luz de novo, de encontrar a luz de novo que encontrava-se amorfa. Cheia de dúvidas, cheia de coisas que fizeram ela se tornar fraquinha, mas num milésimo de segundo, olho no olho, o fogo, a chama do coração se acendeu. Não digo que sejam necessários filhos, não. Aliás, somos da geração dos Beatles e por aí, qualquer um que ler este texto vai se lembrar do que que era o amor naquela época. Agora, hoje em dia, o amor caiu de moda. Azar de quem ficou pra trás, azar de quem não entendeu nada, porque nós estamos, mais do que nunca, felizes. E assim, com Deus nos abençoando, ficaremos muito mais.
Maria Helena Junqueira Reis
27 de maio de 2016